O Amazonas registrou 209 novos casos confirmados do novo coronavírus, conforme boletim divulgado, nesta terça-feira (14), pela Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM). O número total de casos confirmados no Estado chegou a 1.484, com 90 mortes em decorrência da Covid-19.
De acordo com a FVS-AM, a capital amazonense tem 1.295 casos confirmados e o interior registra 189, em 18 municípios. No interior, a situação do município de Manacapuru preocupa as autoridades de saúde, por registrar 100 casos confirmados e três óbitos.
Ainda conforme o boletim, há 1.074 casos em isolamento social ou domiciliar e outros 171 já estão fora do período de transmissão.
A FVS informou que 686 pacientes estão internados com suspeita e confirmação da doença. Desse total, 149 casos já testaram positivo para a Covid-19, sendo que 79 estão em leitos clínicos, e 70 em UTIs (31 da rede privada e 39 da rede pública). Há outros 537 pacientes internados com suspeita da doença, sendo 419 em leitos clínicos e 120 em UTIs.
“Isso é uma situação muito preocupante, levando em conta que, a cada momento, 100%, praticamente, da rede privada está ocupada com pacientes graves, com pacientes de Covid. Na rede pública, nós temos 70 pacientes internados em UTIs, são pacientes que podem ter Covid mas também podem ter outros vírus respiratórios”, declarou a diretora-presidente da FVS-AM, Rosemary Pinto.
Questionada sobre o funcionamento do Hospital Nilton Lins para atendimento nos casos da Covid-19, a secretária de Saúde do Estado, Simone Papaiz, disse que ainda não há data definida. A secretária também informou que o Estado possui o desafio de adquirir mão de obra especializada para os leitos.
“Nós não temos data definida, porém, as contratações dos serviços assistenciais estão sendo bem adiantados. Desde ontem nós avançamos na questão de instalação de toda a rede de gases e, paralelamente a isso, todo o formato de contração de recursos humanos quanto de serviço de terceiros. Lembrando que há uma dificuldade no Estado que é a questão de oferta de recursos humanos. Como os profissionais estão absorvidos na rede pública, na rede privada e o aumento dessa demanda de abertura de leitos, demanda maior número de profissionais”.