O Sindicato dos Professores e Pedagogos das Escolas Públicas do Ensino Básico de Manaus (Asprom), alerta o governo do Amazonas o estado de greve contra o retorno presencial das aulas sem a vacinação da comunidade escolar e pelo cumprimento das datas bases 2020/2021. Em reunião que aconteceu na tarde desta terça-feira (13), com a Seduc sobre o retorno das aulas presenciais na Rede Pública Estadual de Ensino, em resposta a solicitação feita pelo sindicato, a Asprom afirmou que a reunião “não correspondeu às expectativas”.
Na reunião, a Asprom defendeu que “é necessário que os recursos materiais e tecnológicos sejam viabilizados, urgentemente, pelo governo para assegurar a democratização da Educação”, mas segundo o sindicato, o secretário Luis Fabian não falou absolutamente nada sobre a exigência da viabilização dos recursos.
A categoria exigiu o pagamento das datas-bases 2020-2021, visto que existem recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), para que ocorra o reajuste salarial dos índices inflacionários dos anos 2020 e 2021. Mas segundo secretário sobre a exigência do cumprimento das datas-bases, existe o impedimento por conta da Lei 173/2020 que proíbe que haja reajuste salarial.
Vacinação
Sobre a exigência da vacinação o secretário Luis Fabian disse ser a favor da antecipação, mas não enfatizou, em momento algum, a necessidade de que todos os professores e outros servidores da Educação estejam vacinados para o início das aulas presenciais.
A Asprom vai protocolizar outro documento solicitando que o secretário, receba o sindicato para uma nova rodada de conversa, onde ele possa responder aos documentos que lhes foram destinados.