Na manhã deste domingo, 21 de maio, associações de combi lotação e moto-taxistas fecharam a fronteira por alguns minutos em protesto contra os veículos tuc-tuc de indígenas da comunidade de Umariaçú.
POR QUAL MOTIVO?
A motivação do evento é devido a uma proposta de Termo de Ajustamento de Conduta-TAC, em evolução pela Prefeitura e Ministério Público buscando solução mediada para o transporte envolvendo o triciclo peruano tuc-tuc, muito usado pela comunidade indígena de Umariaçú a mais de de ada e sem nenhum controle.
VAN E COMBI LOTAÇÃO
É importante informar que nenhum desses veículos tipo Combi e Van da APROTUR que fazem transporte de passageiro em Tabatinga, se encontram regularizados, visto que não se enquadram na legislação nacional para esse tipo de transporte, pois a maioria são veículos sem vistoria e sem as mínimas condições de segurança para conduzir passageiros, sendo todos com mais de dez anos de uso, alguns com duas décadas de uso sem renovação da frota, trafegando em desacordo com a previsão legal, inclusive condutor sem CNH.
E OS MOTO-TAXISTAS?
A situação dos moto-taxistas é semelhante, pois a atividade existe em Tabatinga a mais de 20 anos, porém até hoje não se enquadram na previsão da legislação nacional e municipal para exercer a atividade, inclusive muitos trafegam sem mínimas condições de segurança em motocicletas colombianas e peruanas, sem CNH, sem o curso específico pelo DETRAN, sem o capacete para o cliente, sem a idade mínima de 21 anos, sem colete refletivo, alugando, vendendo e emprestando o jaleco numerado para outros, fazendo cobranças abusivas, não respeitam a tarifa Municipal, dentre outras irregularidades.
E O TUC-TUC?
O triciclo tuc-tuc utilizado pelos indígenas de Umariaçú, são veículos também ilegais diante da legislação nacional, porém são utilizados sem nenhum controle pelo poder publico a mais de década, visto que foram aumentando ao longo dos últimos anos e hoje se pretende harmonizar esses diversos interesses das classes que realizam transporte de passageiros em Tabatinga, pois todos têm o objetivo de levar alguma renda e o pão de cada dia para a mesa da família diante do desemprego, da falta de renda, do aumento da fome e da falta de oportunidades que assola na região.