No domingo partiu para Caracas, Venezuela, uma parte da delegação do governo de Gustavo Petro que será encarregada de retomar os diálogos de paz com o Exército de Libertação Nacional, ELN. A esperada reunião tem seis pontos que foram acordados em Quito, Equador, com o governo do ex-presidente Juan Manuel Santos e que ficaram inacabados depois que em 2019 os diálogos com a referida guerrilha foram suspensos.
Entre a agenda estão estes pontos:
Participação da sociedade na construção da paz
Democracia para a paz
Transformações para a paz
Vítimas
Fim do conflito
Implementação
Ao contrário das negociações com as FARC, o governo e o ELN concordaram que o que for acordado será cumprido. «Não há linhas vermelhas ou pré-condições, então ninguém poderá fingir que o outro faça algo que não está disposto a fazer», observou Camilo Velandia, ex-membro do ELN. Enquanto isso, o pesquisador de conflito armado Víctor de Currea Lugo afirmou que um dos desafios desses diálogos é «a afastar completamente a sombra das negociações com as FARC».
À delegação que viajou, composta por Danilo Rueda, comissário de Paz; José Félix Lafourie, presidente de Fedegan; Otty Patiño, ex-guerrilheiro do M-19 que será o chefe da equipe de negociação, e o senador Iván Cepeda, serão acompanhados por representantes da Igreja e da Missão de Verificação da ONU.
Por: Noticias Caracol- Adaptacao: Marcello Bhacana/fronteiratv