Desde da segunda-feira (11), teve inicio a terceira e última fase da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe que será dividida em duas etapas. A primeira ocorreu no período de 11 a 17 de maio com foco nas pessoas com deficiência; crianças de seis meses a menores de seis anos; gestantes; e mães no pós-parto (até 45 dias). A segunda etapa ocorre entre 18 de maio a 5 de junho e estão incluídos os professores das escolas públicas e privadas e os adultos de 55 a 59 anos de idade. A expectativa é vacinar 36,1 milhões de pessoas.
Em Tabatinga, no Alto Solimões, a Secretaria Municipal de Saúde, vem intensificando as ações da campanha nacional contra a gripe (H1N1) no município. Na sexta-feira (22), houve reunião para organizar as estratégias de vacinação nos postos de saúde, atendimento em domicílio e faixas etárias prioritárias para receber a vacina contra o H1N1, além das demais vacinas de rotina estabelecidas na carteira de vacinação (grávidas, crianças…).
CONHEÇA AS FASES E OS PÚBLICOS PRIORITÁRIOS DA CAMPANHA
Fases da Campanha | Público-alvo |
1ª fase (a partir de 23 de março) | – Idosos com 60 anos ou mais de idade- Trabalhadores da saúde |
2ª fase (a partir de 16 abril) | – Membros das forças de segurança e salvamento- Pessoas com doenças crônicas ou condições clínicas especiais- Caminhoneiros, profissionais de transporte coletivo (motoristas e cobradores) e portuários- Povos indígenas- Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas- População privada de liberdade- Funcionários do sistema prisional |
3ª fase (de 11 de maio a 5 de junho) | – Pessoas com deficiência- Professores- Crianças de 6 meses a menores de 6 anos- Gestantes- Mães no pós-parto aé 45 dias- Pessoas de 55 anos a 59 anos de idade |
CASOS DE INFLUENZA NO BRASIL
O Ministério da Saúde mantém a vigilância da influenza no Brasil por meio da vigilância sentinela de Síndrome Gripal (SG) e de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em pacientes hospitalizados. São 200 unidades distribuídas em todas as regiões geográficas do País e tem como objetivo principal identificar os vírus respiratórios circulantes, permitir o monitoramento da demanda de atendimento dos casos hospitalizados e óbitos.
Em 2020, até o dia 5 de maio, foram registrados 2.137 casos de SRAG hospitalizados por influenza (gripe) em todo o país, com 180 mortes. Do total de casos que já tiveram a subtipagem identificada, 517 foram casos de influenza A (H1N1), com 75 óbitos; 53 casos e 10 óbitos por influenza A (H3N2), 326 de influenza A não subtipado, com 47 mortes; e 440 casos e 48 óbitos por influenza B. *Colaboração do Ministério da Saúde e SECOM/TBT
Por: Marcello Bhacana/fronteiratv